Nas próximas gerações, vai-se contar uma história às crianças:
“Era uma vez, uma Europa dividida ao seu meio por um grande muro e as pessoas de Leste eram muito pobres. Não tinham democracia e viviam sob um sistema maléfico chamado “comunismo” que matou milhões dos seus próprios cidadãos.
Mas, alegria! O muro caiu, e acabámos por ter 27 nações, e estas pessoas acabaram por viver em democracia, e houve paz para 500 milhões de pessoas.
Mas infelizmente…” A história não acabou.
“Mas infelizmente a história continua. Os políticos no poder tornaram-se muito gananciosos. Procuraram alcançar poder e dinheiro para si próprios, e por isso recorreram à mentira, ao engano, e organisaram o mais espectacular golpe de Estado burocrático que o mundo jamais viu.
Mas não precisaram de balas para fazê-lo, eles eram muito mais inteligentes, muito mais manhosos do que isso. O que eles fizeram foi pôr em prática um novo tratado. Chamava-se o tratado de Lisboa.
E de seguida, deram a 27 indivíduos um poder total e ilimitado. Foram estas pessoas que fizeram todas as leis.
Claro, já tinham uma bandeira e um hino, mas continuaram a fazer um novo estado. Mas ignoraram os povos.
E o que fizeram, conscientemente ou não, foi recriar o mesmo sistema maléfico sob o qual os povos de Leste tinham vivido anteriormente. Mas o que é inacreditável é que muitos destes novos chefes já tinham trabalhado anteriormente para este mesmo sistema maléfico.
Mas, obviamente, o seu plano tinha defeitos, e o seu plano monetário fantasioso colapsou.
Pouco importa, os novos chefes não queriam ouvir os povos. Não, eles tornaram a vida cada vez mais difícil, eles puseram dezenas de milhões de pessoas num estado de pobreza, recusaram a palavra dos povos, e no fim, estes povos tiveram que recorrer à violência para recuperar o seu Estado-Nação e a sua democracia.”
E a moral da história, é que não aprenderam nada da História.
Membros do parlamento europeu, antes de darem mais poderes a esta Comissão, lembrem-se que há 60 anos, uma cortina de ferro caiu sobre a Europa, e agora, com esta Comissão, há uma mão de ferro que já se faz sentir!
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