O secretário-geral da Organização das Nações Unidas – ONU, o português Antonio Guterres, defendeu, no início do mês, em discurso na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, a reconfiguração das interações sociais para salvar o mundo do que chamou de “catástrofe climática”.
Para Guterres, a pandemia de coronavírus (COVID-19) oferece uma excelente oportunidade para a implementação de uma agenda de controle estatal “verde”.
“A humanidade está a fazer guerra à natureza”, disse o chefe da organização globalista e que já foi integrante do partido socialista português. “Isso é suicídio. A natureza sempre revida – e já está fazendo isso com força e fúria crescentes.”
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“Este é um momento de verdade para as pessoas e para o planeta. COVID e o clima nos levaram a um limiar”, continuou Guterres. “Não podemos voltar ao velho normal de desigualdade, injustiça e domínio imprudente sobre a Terra. Em vez disso, devemos dar um passo em direção a um caminho mais seguro, sustentável e equitativo.”
Ontem (13), na abertura da cúpula “Ambição do Clima”, realizada para marcar cinco anos desde o Acordo de Paris, documento que força as nações signatárias a cortar a emissão de carbono à atmosfera e se sujeitar a outras exigências dos burocratas globalistas, Antonio Guterres voltou a soltar a previsão alarmista:
“Se não mudarmos o curso, podemos estar nos encaminhando para um aumento catastrófico de temperatura de mais de 3,0 graus neste século.”
E instou os países do ocidente a se adequar às “diretrizes do clima” da ONU:
“Todos os países, cidades, instituições financeiras e empresas precisam adotar planos para atingir as emissões líquidas zero até 2050 – e começar a executá-los agora, incluindo o fornecimento de metas claras de curto prazo.”
O presidente americano Donald Trump saiu do Acordo de Paris logo nos primeiros anos de sua administração, causando furor dos ativistas climáticos. O presidente eleito Joe Biden assegurou que, nos primeiros dias do seu governo, irá ingressar no acordo novamente.
Fonte: estudosnacionais.com
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